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Crescimento no Streaming Eclipsado por Quedas em TV Tradicional

Embora a Walt Disney tenha celebrado um lucro surpreendente em sua divisão de streaming, essa boa notícia foi ofuscada por desempenhos decepcionantes em outras áreas. A empresa observou uma queda significativa em seu negócio de TV tradicional e bilheterias mais fracas, resultando em uma queda de 8,5% em suas ações nas negociações matinais.

No contexto da indústria de mídia, a Disney está se esforçando para se adaptar à transição dos consumidores da TV a cabo para as plataformas de streaming, com promessas a Wall Street de que seu braço de streaming alcançaria lucratividade até setembro.

Desafios e Progressos nos Serviços de Streaming

Apesar de enfrentar perdas desde o lançamento do Disney+ em 2019, a divisão de entretenimento direto ao consumidor, que engloba Disney+ e Hulu, reportou um lucro operacional de US$ 47 milhões no último trimestre, um avanço significativo em comparação à perda de US$ 587 milhões no ano anterior.

Contudo, a combinação de seus serviços de streaming com o ESPN+ ainda revelou perdas de US$ 18 milhões. Bob Iger, o presidente-executivo, ressaltou em uma teleconferência que a jornada para a lucratividade “não seria linear”, indicando um caminho desafiador pela frente.

Pressões no Setor de Televisão Tradicional

A divisão de TV tradicional da Disney também não teve um bom desempenho, com uma queda de 8% na receita, somando US$ 2,77 bilhões, e uma redução de 22% no lucro operacional. Essa retração reflete menores receitas publicitárias e impactos decorrentes de um novo acordo de distribuição de TV com a Charter Communications.

Este cenário resultou em preocupações do mercado, com analistas como Brian Mulberry, da Zacks Investment Management, apontando para a incerteza em torno dos lucros futuros da companhia e a necessidade de melhores resultados no entretenimento.

Iniciativas de Redução de Custos e Investimentos Futuros

Serviços de Streaming
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Retornado da aposentadoria para revitalizar a Disney, Bob Iger implementou cortes de custos que devem alcançar pelo menos US$ 7,5 bilhões até o final de setembro. Além disso, Iger anunciou um investimento de US$ 60 bilhões em parques temáticos ao longo de dez anos e revelou planos para um aplicativo de streaming ESPN independente, entre outras estratégias.

Durante o trimestre, Disney+ conseguiu adicionar mais de 6 milhões de clientes, e a receita média por usuário aumentou 44 centavos, com exceção da Índia, onde a companhia oferece um plano mais acessível.

Projeções Otimistas Apesar de Desafios

No segundo trimestre, conhecido como a ‘Casa do Mickey’, a Disney relatou um lucro diluído por ação de US$ 1,21, superando as expectativas dos analistas. A receita trimestral alcançou US$ 22,1 bilhões, estando alinhada com as previsões.

A divisão de experiências da empresa, incluindo parques temáticos globais, reportou um lucro operacional de US$ 2,3 bilhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Apesar de algumas indicações de que a demanda por viagens pode estar diminuindo desde o pico pós-pandêmico, a Disney permanece otimista, esperando um aumento de 25% no lucro ajustado por ação para este ano fiscal, acima da previsão anterior de 20%.

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