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Gestora cola selo em ETF de Bitcoin e mercado reage

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Gestora com sede em Londres, na Inglaterra, acaba de anexar um selo ESG (sigla para ambiental, social e governança corporativa). A um ETF (fundo negociado em bolsa) de Bitcoin (BTC), em um movimento que deixou os especialistas ambientais surpresos.

Jacobi Asset Management afirma que “ETF Jacobi FT Wilshire Bitcoin”, cujo ticker é BCOIN NA, é um fundo que se enquadra no Artigo 8. Segundo os regulamentos da União Europeia (UE).

Essa é a mais recente adição à categoria de fundos do Artigo 8. E que se estima que cubra agora cerca de US$ 6 trilhões em uma gama de produtos financeiros.

As regras da UE nunca foram usadas em ETF. Com o objetivo de permitir que os investidores especulem sobre o valor do Bitcoin, de acordo com dado da Bloomberg.

Martin Bednall, ex-executivo da BlackRock que se tornou presidente-executivo da Jacobi no ano passado, disse aos investidores que o ETF será “totalmente descarbonizado”.

O ETF tem domicílio em Guernsey, uma ilha turística no Canal da Mancha, e está listado em Amsterdã, na Holanda. Depois de outras jurisdições terem colocado demasiados obstáculos regulamentares, diz Bednall.

A Bolsa de Valores de Londres está fora dos limites do veículo de investimento. Devido a restrições impostas pelo Financial Conduct Authority (FCA), o órgão regulador financeiro do Reino Unido, disse ele.

Bednalldisse que Jacobi está olhando para outros mercados europeus.

O ETF da Jacobi é declarado um produto “ESG” devido aos investimentos em certificados de energia renovável (RECs,em inglês), segundo Bednall. A ideia é que, ao adquirir os RECs, Jacobi apoie projetos de energia renovável suficientes para compensar as emissões de efeito estufa gerados na energia usada para extrair o Bitcoin rastreado.

Existem poucos processos que consomem tanta energia quanto a mineração de Bitcoin. Estima-se que o poder de computação necessário para extrair unidades da criptomoeda consuma cerca de 140 terawatts-hora (TWh) por ano. Aproximadamente o que a nação da Noruega gerou em 2022.

O Centro de Finanças Alternativas de Cambridge (CCAF) avalia que apenas 38% da mineração de Bitcoin é feita usando energia sustentável. Isto incluindo energias renováveis e nuclear, em comparação a estimativa da indústria de cerca de 60%.

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