Ícone do site Selo de Confiança – Notícias e Atualizações Sobre Negócios, Tecnologia e Estilo de Vida

JPMorgan e Ilhas Virgens dos EUA e o caso Epstein

FotoJet 9

O JPMorgan Chase (JPM.N) e as Ilhas Virgens dos Estados Unidos estão atualmente envolvidos em uma série de acusações recentes que envolvem seu relacionamento passado com o falecido financista Jeffrey Epstein. As acusações foram trocadas ao longo desta semana em processos judiciais que chamaram a atenção.

No centro dessas acusações, o maior banco dos EUA, JPMorgan Chase, detalhou como Epstein supostamente direcionou grandes somas de dinheiro por meio de pagamentos e empréstimos para um ex-governador das Ilhas Virgens dos Estados Unidos e sua esposa. O banco alega que Epstein tinha uma conexão significativa com o ex-governador, incluindo doações políticas, emprego para a esposa do ex-governador e um empréstimo considerável para a família.

Por sua vez, as Ilhas Virgens dos Estados Unidos alegam que o JPMorgan Chase falhou em identificar e relatar atividades financeiras suspeitas relacionadas a Epstein. Elas estão buscando uma compensação substancial, avaliada em pelo menos US$ 190 milhões, pelo que consideram o envolvimento inadequado do banco com Epstein durante um período que abrangeu desde 1998 até 2013.

Esses processos legais, que envolvem documentos detalhados que somam mais de 1.290 páginas, foram submetidos ao tribunal federal de Manhattan. No entanto, as versões mais recentes dos registros têm menos trechos redundantes para maior clareza. O julgamento está programado para ocorrer em 23 de outubro, onde as alegações de ambas as partes serão analisadas em detalhes.

O JPMorgan Chase respondeu às acusações afirmando que as Ilhas Virgens dos Estados Unidos não apresentaram provas convincentes para justificar uma indenização às vítimas de Epstein. O banco também enfatizou que não tinha jurisdição para fazer cumprir as leis no território das Ilhas Virgens dos Estados Unidos.

O caso também se baseia em trocas de e-mails entre Epstein, executivos do JPMorgan Chase e outros indivíduos. O ex-governador das Ilhas Virgens dos Estados Unidos, John de Jongh, sua esposa Cecile, e os executivos mencionados nas comunicações não são partes ativas no processo legal. Jeffrey Epstein cometeu suicídio em 2019 enquanto enfrentava acusações de tráfico sexual.

O JPMorgan Chase, enquanto reconheceu sua associação com Epstein, rejeita veementemente qualquer cumplicidade em suas atividades ilegais e afirma que não teria mantido Epstein como cliente se tivesse conhecimento de suas ações ilícitas.

É importante ressaltar que o caso está em andamento e novos desenvolvimentos podem surgir à medida que o processo legal avança.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas