Em Tel Aviv morreu um Patrulheiro municipal, disseram autoridades israelenses neste sábado, após ele ser baleado por um palestino em uma rua no centro de Tel Aviv.
O suposto atirador foi morto a tiros por outro patrulheiro municipal, disse o prefeito de Tel Aviv, Ron Huldai, à emissora pública de Israel.
Em comunicado, a polícia israelense disse que o atirador era um morador de 27 anos da cidade palestina de Jenin, na Cisjordânia ocupada. O grupo militante palestino Hamas elogiou o ataque, mas não assumiu a responsabilidade.
O tiroteio ocorreu um dia depois que um adolescente palestino foi morto em um ataque de civis israelenses a uma vila palestina na Cisjordânia.
Washington expressou preocupação com um número crescente de ataques de colonos judeus a aldeias palestinas na Cisjordânia, onde a violência piorou desde o ano passado com o aumento dos ataques israelenses em meio a ataques de rua palestinos contra israelenses.
Huldai, prefeito de Tel Aviv, disse que o funcionário municipal abordou o agressor depois de perceber algo suspeito e foi alvejado pelo atirador. Um segundo funcionário municipal matou o atirador.
“Estamos diante de um incidente muito triste”, disse Huldai. “Estamos orando pelo bem-estar dos feridos.”
Em breve declaração, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou as ações dos patrulheiros municipais.
E mesmo com o ataque, dezenas de milhares protestaram em Tel Aviv, de acordo com a emissora pública israelense, contra a reforma judicial planejada pela coalizão governista, que veria o mais alto tribunal destituído de muitos de seus poderes.
Os defensores da legislação Israelense dizem que ela restaura o equilíbrio dos ramos do governo, enquanto os contrários dizem que ela remove os controles sobre os poderes do governo.
No mês passado, a coalizão aprovou uma legislação que removeu o poder do tribunal de Justiça de derrubar ações do governo com base na classificação da ação como “irracional”.