Yom Kipur, o dia do perdão do Eterno Bendito Seja Ele
QUANDO ESTE HÁBITO COMEÇOU
Há 5 anos, vem a minha família e eu percorrendo nas práticas filosóficas do Judaísmo, pois decidimos reivindicar o retorno a fé e as práticas Judaicas perdidas forçadamente pela igreja católica.
O decreto romano constituía a demoníaca inquisição que assolou tanto Judeu quanto outras crenças que não fosse a monocrática e exigida católica da época, ou seja, além das infames indulgências, também houve as perseguições religiosas.
PARA QUE SERVE O JEJUM
Este dia abençoado, para resumir em simples palavras compreensíveis a qualquer leigo do assunto ou não, consiste simplesmente em jejuar por 24 horas se arrependendo das faltas passadas.
Durante 26 horas, de 9 de Tishrei ao cair da tarde, até 10 de Tishrei ao por do sol, afligiremos nossas almas nos abstendo de toda forma de alimento solido e liquido.
NO QUE CONSISTE O CUMPRIMENTO
Não lavamos nem untamos nosso corpo, não usamos calçados de couro e abstemos de ter relações matrimoniais, simplesmente passamos todo o tempo dedicando nossas preces ao Eterno D’us Vivo.
Lembro-me como se fosse hoje, quando no primeiro ano do retorno, o desconforto começou logo pela manhã por não poder tomar banho, por volta das 11:30hs, a fome começou a apertar por se encontrar em jejum do café da manhã.
DESCONFORTO ENFRENTADO NESTE DIA
Da hora do almoço até o término do cumprimento do mandamento, confesso que foi angustiante, pois como somos pessoas de hábitos regulares, sentimos a dificuldade de controlar o cérebro quando posto em um teste de postura.
Ao passar dos anos, já não sintimos o desconforto da fome, que simplismente é ignorada por sabermos não ser importante neste dia, mas o justo exame de cosciência, o arrependimento das faltas cometidas, o perdão ao próximo caso assim encontremos alguma mágoa, e a adoração.