sábado, setembro 21, 2024
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Claudia Raia: Controvérsias em Torno da Lei Rouanet

Na última quinta-feira, 19, Claudia Raia causou alvoroço no Twitter devido à aprovação de pouco mais de 5 milhões de reais, por meio da Lei Rouanet, para a produção de dois espetáculos.

Aliás, essa polêmica envolve membros da classe artística, um mecanismo de incentivo à cultura que tem sido recorrente.

A Aprovação do Projeto e Suas Intenções

Conforme informações do Ministério da Cultura, Claudia Raia teve seu projeto intitulado “Claudia Raia” e “Os Musicais” aprovado para pesquisa, montagem e temporada de dois espetáculos.

Sobretudo, o escopo destaca uma contrapartida social: “Curso de 40 horas sobre prática de artes cênicas e o mercado profissional para atores, destinado a 1.000 estudantes de escolas e universidades públicas”.

Ainda sem Captação de Recursos Iniciada

Conforme consta no site do ministério e foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 19, o projeto foi aprovado, mas a captação de recursos ainda não teve início.

Este anúncio ocorre após a ministra da Cultura, Margareth, liberar 1 bilhão de reais da pasta até 30 de janeiro, referente a recursos bloqueados anteriormente.

Os Trâmites da Lei Rouanet e a Liberação de Recursos

Enfim, essa Lei possibilita que pessoas jurídicas destinem parte dos recursos do Imposto de Renda para o setor cultural, que se beneficia da isenção fiscal.

Portanto, o projeto precisa ser aprovado no Ministério da Cultura, passando por diversas fases, desde a análise de admissibilidade até a prestação de contas do processo.

Desafios para a Classe Artística e Críticas às Isenções Fiscais

É fundamental que a classe artística encare a arte como um empreendimento, seguindo o mesmo caminho de qualquer outro negócio.

A captação de clientes, a cobrança de ingressos e a entrega da arte devem ser práticas comuns, evitando artimanhas para obter benefícios.

Quanto às isenções fiscais, a discussão surge sobre a necessidade de direcionar esses recursos para setores essenciais, como a saúde.

A falta de clareza sobre a realocação de impostos pelos empresários cria um cenário em que o dinheiro destinado à “Arte” faz falta. Essa atitude sacrifica áreas como saúde e educação, prejudicando os mais carentes.

Conclusão: Repensando a Relação da Arte com a Sociedade

É imperativo que a classe artística compreenda a importância de adotar práticas empresariais, repensando seu papel na sociedade.

A transparência na alocação de recursos e a responsabilidade social são essenciais para construir uma relação equilibrada entre a arte, os artistas e a comunidade.

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Agnaldo

Após décadas no mundo do Business, fornecer informação se tornou meu Hobby preferido, pois tenho aprendido a conviver melhor com as diferenças"

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