sexta-feira, maio 17, 2024
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Alexandre Garcia joga luz nos “MAFIOSOS” dos três poderes que tanto assolam a Nação Brasileira

Introdução

Olá minha amiga meu amigo! É hora do nosso encontro em fim de semana, hora de ler para vocês com observações das Entrelinhas o artigo que sai em 38 jornais no meio da semana. Então, claro que vai ser um artigo fazendo um balanço do ano sob o ponto de vista de uma palavrinha que todo mundo fala toda hora: democracia. Será que a gente vive em democracia? Eu tenho certeza de que não, isso não é democracia. Mas eu já vou levantar algumas algumas frases para corroborar a minha descrição. Vamos lá!

O Conceito de Estado e Nação

Como se sabe, o Estado é uma nação organizada. Antecedendo ao Estado, a nação somos nós, brasileiros. O Estado são os governos que nomeamos em nosso nome e sustentamos com os nossos impostos para prestar serviços básicos de justiça, educação, saúde, segurança e saneamento. Foi assim na evolução da humanidade.

Estávamos lá nas cavernas, depois na roça, depois cuidando de gado. Aí, um dia a gente começou a se organizar. “Não, alguém tem que cuidar da nossa segurança. Alguém tem que fazer justiça. Alguém tem que ensinar as crianças. Alguém tem que desviar aquele curso d’água ali que está inundando a aldeia”. E aí foi formando o Estado, em nome das pessoas. O Estado veio depois. Aí o Estado disse: “Mas como é que eu vou fazer isso se eu não cobrar? Eu tenho que cobrar alguma coisa de vocês aí para as minhas despesas, né? Para poder fazer as obras.” Foi assim, é isso que eu resumi aí no início.

Escolhemos representantes pelos quais exercemos o nosso poder, que é o poder de origem numa democracia. Aí essa nação, esse Estado foram crescendo, crescendo, e um número ficou tão grande que não dava mais para exercer o poder diretamente. Aí passou a nomear representantes para irem lá. Ó, você vai, você vai, meu nome aqui, o pessoal aqui da Aldeia vai escolher um representante ou dois e vai lá, né? Porque a gente não pode ir para decidir as coisas, dá tumulto. Foi assim.

Perguntas de Fim de Ano

Chegando ao fim do ano, vem a necessidade de a gente perguntar se nossos representantes, nossos mandatários, estão trabalhando com o povo, pelo povo e para o povo, como dizem que a democracia é: O regime com o povo, para o povo, com o povo, para o povo. Ou aprenda a trabalhar com o Estado, pelo Estado, para o Estado. Seria proveitoso que deputados, senadores, vereadores se perguntassem em exame de consciência de fim de ano com quem, para quem e por quem estão trabalhando. Porque tem que trabalhar pelo povo.

Pensei nisso quando vi a destinação de 4,9 bilhões de reais dos nossos impostos para o fundo partidário no ano das eleições municipais. A verba anterior era de 900 milhões. Por que o meu imposto tem que ir para partidos com os quais eu não concordo? Por que os partidos não são sustentados apenas pelos seus filiados? É um dinheiro gasto sem retorno, porque o dinheiro que o Estado gasta teoricamente tem que ter retorno. Se aplicado numa estrada, tem que ter o retorno, o ganho económico dessa estrada, num porto, num aeroporto. Dinheiro sem retorno, aí eu verifiquei o seguinte: País em que metade da população não tem segurança e as crianças com doenças causadas por causa disso, ficam sem desenvolvimento do cérebro, (“assassinos”). Alguém pensa nas consequências do imposto mal aplicado? Pensam na nação com “QI” bem abaixo da média? Pensam no futuro ou na próxima eleição?

Temos uma visão assim de achar que o governo é o dono do dinheiro. “Não! O governo é o aplicador do dinheiro, é o gerenciador do nosso dinheiro”. Eu hoje vi no jornal de Encantado, Rio Grande do Sul, a força do Vale, notícia de que foi anunciado que vai ter alguns milhões para reformar uma ponte que foi caida em Mussum pela grande enchente do Rio Taquari e que vai ser dinheiro do ministério tal , “Não! será dinheiro dos nossos impostos ou do dinheiro que o governo vai tomar emprestado no mercado (vagabundos). É dinheiro de alguém”. O governo não cria riqueza, quem cria riqueza é quem trabalha com suor. O governo não cria riqueza, administra a riqueza da nação. A riqueza é da nação, não é do Estado.

Pensei se o Estado respeita a nação quando nesses dias o Conselho Nacional de Política Energética decidiu adicionar mais óleo vegetal ou animal no diesel a partir de março. Não perguntou pra nação que usa diesel no Agro e nas estradas se concorda ou não. Assim como não perguntaram aos proprietários de motores a gasolina se poderiam adicionar 27% de álcool hidratado. Como todos sabemos, essas publicações, que eu chamo de adulterações, entopem o sistema de injeção dos motores, criando borra e, no caso do álcool hidratado, também provocando ferrugem.

Pensei nisso também quando vi uma deputada estadual do Rio de Janeiro, conhecida como madrinha da milícia da Zona Oeste. E sabemos que ela é apenas a ponta do iceberg. Aí eu fico perguntando também, que grupos econômicos ou criminosos são os verdadeiros mandantes de alguns mandatários, de alguns parlamentares? Os mandatários eleitos estão a serviço da nação ou a interesses superiores à nação? Quando a constituição e o devido processo legal são desprezados e o Senado cala, onde está o juramento de defender a constituição, defender e proteger a constituição? O congressista que não zela pela preservação de sua competência legislativa, como manda a constituição, merece ser reeleito?

Conclusão

Passamos o ano constatando como o Estado, com seus agentes eleitos ou não, vai se distanciando de seu povo e saciado como se ele, Estado, é que fosse o senhor. Aí deixa de ser democracia, em que quem manda é quem está operando o Estado e não a nação. A passividade da nação contribui para isso, por falta de saber como deve funcionar a democracia. O ensino é fraco porque o conhecimento liberta. Então, ninguém tem interesse em que, pelo conhecimento, as pessoas se libertem e descubram: não, o mandante sou eu, ele está dando as costas. Eu votei nele, ele tá me dando as costas, ele tá fazendo outra coisa. Ele anunciou na campanha eleitoral uma coisa, ele está fazendo outra. Ele se apresentou como um tipo de tendência ideológica, mas não é, mais traiu o meu voto. Os que ingressam na casta política e na casta pública criam seus privilégios e se tornam mais iguais que os outros. Esses outros são participantes, pagadores de impostos e objetos do lindo paragrafo único do primeiro artigo da Constituição, que estabelece “Todo o poder emana do povo”. Democracia é quando o Estado teme o povo, e não o inverso.

Por Alexandre Garcia.

Obs: Entre parentes é por conta de Agnaldo.

Agnaldo

Após décadas no mundo do Business, fornecer informação se tornou meu Hobby preferido, pois tenho aprendido a conviver melhor com as diferenças"

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