Dezoito militares foram condenados em Bagdad
DEZOITO PESSOAS FORAM CONDENADAS POR VANDALIZAR EMBAIXADA DA SUÉCIA
Hoje dia 13 de Setembro, um tribunal iraquiano condenou 18 agentes da polícia à prisão depois de terem sido considerados culpados de não terem impedido os manifestantes de atearem fogo à embaixada sueca em Bagdad, em Julho, devido a uma planeada queima do Alcorão em Estocolmo.
O tribunal proferiu as sentenças, que variam de 18 meses a três anos, na terça-feira, de acordo com uma cópia da sentença obtida por jornalista e confirmada por dois funcionários do Ministério do Interior.
A nota afirma que os agentes foram condenados por “absterem-se dos seus deveres de proteger a embaixada sueca e de deter as pessoas que a invadiram e incendiaram”.
Podendo haver objeto de recurso os veredictos da sentença, diz o documento.
JUSTIÇA ÍRAQUIANA FAZ CUMPRIR A LEI
Fonte governamental confirmou as penas de prisão e disse que o veredicto mostrava que o Estado iraquiano estava empenhado em responsabilizar as pessoas pela violência.
A embaixada foi invadida por centenas de manifestante em Bagdá em julho e incendiaram-na por causa de uma planejada queima do Alcorão em Estocolmo.
Um dos quais é um imigrante iraquiano na Suécia que queimou o Alcorão fora de uma mesquita de Estocolmo em junho no manifesto, que solicitaram e receberam permissão da polícia sueca para queimar o Alcorão fora da embaixada iraquiana.
Os incêndios causaram indignação no mundo muçulmano, provocando semanas de protestos no Iraque e uma briga diplomática entre Bagdá e Estocolmo que levou o Iraque a expulsar o embaixador sueco e a chamar de volta o seu representante em Estocolmo.