Donald Trump o “TERROR”
Donald Trump não se intimida
Como o grande líder que é, Donald Trump foi fotografado pela polícia com uma postura de quem não se deixa intimidar, franzindo os olhos e de frente para a câmera.
Trump passou a sua mensagem aos concorrentes que disputam a chave da Casa Branco confirmando que não está derrotado, nem pensando em desistir, “Isso é para os fracos”, é a mensagem transmitida por esta imagem.
De acordo com os registros da prisão do condado de Fulton – Trump foi capturado olhando para a câmera da foto policial. A imagem representou mais um momento extraordinário para Trump, que não teve de se submeter a uma fotografia ao aparecer nos seus outros três processos criminais.
Mídia social de Trump volta a ficar ativa
Por dentro da tendencia atual e bem informado, Donald Trump não perdeu tempo e postando-o no X, o site antes conhecido como Twitter bem como em seu próprio site de mídia social, Truth Social.
O site de sua campanha apresentava a foto junto com uma mensagem de Trump defendendo suas ações e pedindo doações.
A postagem X parecia ser a primeira de Trump no site desde que sua conta foi banida depois que uma multidão de seus apoiadores invadiu o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. O proprietário do “X” que não suporta a turma da lacração, Elon Musk, restabeleceu a conta de Trump no final do ano passado.
Donald Trump não fica preso
Trump passou apenas cerca de 20 minutos na prisão antes de voltar para o seu clube de golfe em Nova Jersey.
Antes de embarcar no seu avião privado no aeroporto Hartsfield-Jackson de Atlanta, ele repetiu a sua afirmação de que a acusação – juntamente com as outras que enfrenta – tem motivação política.
“O que aconteceu aqui é uma farsa de justiça”, disse ele aos repórteres. “Não fiz nada de errado e todo mundo sabe disso.”
Corrida para as eleições de 2024
Trump, de 77 anos, já entrou em território desconhecido como o primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar acusações criminais, ao mesmo tempo que prepara outra campanha para a Casa Branca no próximo ano.
Longe de prejudicar a sua candidatura à nomeação pelo Partido Republicano, contudo, os quatro processos movidos contra ele apenas reforçaram a sua posição. Ele detém uma liderança nas pesquisas republicanas para desafiar o presidente democrata Joe Biden nas eleições de novembro de 2024.
Dezenas de apoiadores, agitando bandeiras de Trump e bandeiras americanas, se acotovelaram para dar uma olhada quando Trump chegou à prisão.
Deputada Marjorie da Geórgina
Entre os apoiadores de Trump reunidos do lado de fora estava a deputada norte-americana da Geórgia, Marjorie Taylor Greene, uma das aliadas mais leais do ex-presidente no Congresso.
Lyle Rayworth, 49, que trabalha no setor de aviação na região de Atlanta, estava esperando perto da prisão há 10 horas, desde a manhã de quinta-feira.
“Sim, espero que ele me veja agitando bandeiras, mostrando apoio”, disse Rayworth enquanto aguardava a chegada de Trump. “Ele precisa de nós.”
A imagem certamente será amplamente divulgada tanto pelos inimigos quanto pelos apoiadores de Trump.
‘UMA IMAGEM MAIS POPULAR QUE A MONA LISA’
“Queremos colocá-lo em uma camiseta. Será espalhado por todo o mundo. Será uma imagem mais popular do que a Mona Lisa”, disse Laura Loomer, 30 anos, ex-candidata republicana ao Congresso que se misturou com outros apoiadores de Trump fora da prisão. na manhã de quinta-feira.
O juiz Scott McAfee marcou a data do julgamento para 23 de outubro para um dos 18 co-réus de Trump, o advogado Kenneth Chesebro, depois que a promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, propôs essa data em resposta ao pedido de Chesebro para um julgamento rápido.
Julgamento se aproxima
A ordem do juiz dizia que o cronograma ainda não se aplica a Trump ou a qualquer outro réu.
Onze de seus co-réus já foram autuados, segundo as autoridades. Alguns, como Rudolph Giuliani, o ex-prefeito de Nova York, ficaram impassíveis em suas fotos, enquanto outros, como a advogada Jenna Ellis, sorriram para a câmera.
Apoiadores de Trump são perseguidos
Todos os 19 réus enfrentaram o prazo de sexta-feira para se renderem. Os registros do tribunal mostraram que Mark Meadows, que atuou como chefe de gabinete de Trump na Casa Branca, foi processado na prisão na quinta-feira.
A prisão tem a reputação de ter condições sombrias que inspiraram canções de rap e motivaram uma investigação por parte do Departamento de Justiça dos EUA.
Trump enfrenta 13 acusações criminais no caso da Geórgia, incluindo extorsão, que normalmente é usada para atingir o crime organizado, por pressionar autoridades estaduais a reverter sua derrota eleitoral e por criar uma lista ilegítima de eleitores para minar a certificação formal do Congresso da vitória de Biden em 2020.
DISCIPLINA DE DATA DE JULGAMENTO
Willis propôs originalmente uma data de julgamento para 4 de março, mas adiou para Chesebro depois que ele pediu que seu julgamento começasse em outubro.
A equipe jurídica de Trump ainda não propôs uma data, mas espera-se que pressione para um início muito mais tardio. Na quinta-feira, seu mais novo advogado de Atlanta, Steven Sadow, pediu que Trump fosse julgado separadamente de Chesebro.
Inocente se declara Trump
Trump se declarou inocente nos outros três casos e negou qualquer irregularidade. No caso da Geórgia, Willis solicitou que as acusações começassem na semana de 5 de setembro, embora os réus na Geórgia possam renunciar a essas comparências e se declararem inocentes por meio de ação judicial.
O promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, abriu o primeiro caso, acusando Trump de falsificar registros comerciais para esconder pagamentos secretos a uma estrela pornô que afirma ter tido um encontro sexual com ele anos atrás.
Acusações contra Trump não para de surgir
Trump também enfrenta dois conjuntos de acusações federais apresentadas pelo procurador especial Jack Smith – um caso em Washington envolvendo interferência eleitoral e outro em Miami envolvendo documentos confidenciais que ele reteve depois de deixar o cargo em 2021. Ele enfrenta 91 acusações criminais no total.
Trump concordou em pagar fiança de US$ 200 mil e aceitou condições de fiança que o impediriam de ameaçar testemunhas ou seus co-réus no caso da Geórgia.
Republicanos se unem
Os republicanos que controlam a Câmara dos Representantes dos EUA disseram na quinta-feira que investigariam se Willis coordenou indevidamente com os promotores federais. Anteriormente, eles lançaram uma investigação sobre Bragg, que os acusou de uma “campanha de intimidação”.
Na quarta-feira, os principais rivais de Trump na corrida pela nomeação presidencial republicana reuniram-se em Milwaukee para o seu primeiro debate.
Trump faltou ao evento e, em vez disso, sentou-se para uma entrevista pré-gravada com o comentarista conservador Tucker Carlson, com o objetivo de desviar os telespectadores.
“Fui indiciado quatro vezes – tudo bobagem trivial”, disse Trump a Carlson.
