Iêmen foi alvo de ataques dos EUA e Grã-Bretanha após ataques feitos por drones a base Torre 22
EUA e Grã-Bretanha Realizam Ataques no Iêmen em Resposta a Ataques Anteriores
No segundo dia de operações intensivas contra grupos vinculados ao Irã, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha lançaram ataques em 36 alvos Houthi no Iêmen. Afinal, essa ação ocorreu em resposta a um ataque fatal contra tropas norte-americanas no último fim de semana.
Aliás, os alvos desses ataques incluíram instalações enterradas de armazenamento de armas, sistemas de mísseis e lançadores, atingindo 13 locais em todo o país. Contudo, o Pentágono destacou que essas instalações eram usadas pelos Houthis para atacar navios no Mar Vermelho.
Sinal de Crescente Conflito no Oriente Médio
Ademais, o conflito no Oriente Médio está se alastrando, evidenciado pelo recente ataque do grupo militante palestiniano Hamas a Israel. Certamente, esse evento desencadeou uma série de operações dos EUA e seus aliados contra grupos apoiados pelo Irã.
O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, enfatizou que essas ações coletivas buscam enviar uma mensagem clara aos Houthis. Indicando assim que enfrentarão mais consequências se persistirem com seus ataques ilegais a navios internacionais e de guerra.
Retaliação Militar dos EUA e Impacto na Região
Além dos ataques no Iêmen, os Estados Unidos realizaram uma campanha de retaliação militar pela morte de três soldados americanos. Ataques ocorridos por drones apoiado pelo Irã na Jordânia. Assim, essa retaliação, que começou com ataques no Iraque e na Síria, mirou mais de 85 alvos ligados ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.
Embora os EUA acusem milícias apoiadas pelo Irã de atacarem suas tropas, os Houthis no Iêmen, também ligados ao Irã, continuam a atacar navios no Mar Vermelho. A escalada da violência na região já afetou as principais companhias marítimas, que evitam a rota comercial no Mar Vermelho, aumentando custos e preocupações com a inflação global.
Impacto Econômico e Perspectivas Futuras
Com o aumento da violência no Mar Vermelho, entretanto, levou as principais companhias marítimas a evitar a rota comercial, optando por rotas mais longas em torno da África. Isso não apenas elevou os custos, mas também minou as receitas externas cruciais do Egito, provenientes do tráfego pelo Canal de Suez em direção ao Mar Vermelho.
Apesar de mais de uma dúzia de ataques recentes, os Houthis persistem em seus ataques. O ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, afirmou que os ataques recentes tiveram sucesso, atingindo lançadores e locais de armazenamento Houthi.
Os Estados Unidos destacaram o apoio de aliados, como Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Holanda e Nova Zelândia, nesses ataques. No entanto, o Pentágono enfatizou que não busca guerra com o Irã, apesar da pressão de alguns setores republicanos.
Posteriormente, em resposta, o Irã considerou os ataques um “erro aventureiro e estratégico”, alertando para o aumento da tensão e instabilidade na região. O Iraque a princípio, formalizou um protesto após os ataques em seu território.
A estratégia emergente dos EUA atualmente no Iêmen, visa enfraquecer os Houthis sem buscar derrotá-los ou confrontar diretamente o Irã. Essa abordagem combina ataques militares limitados e sanções, buscando punir os Houthis sem aumentar o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio.